Você sonha em estudar no exterior? Que tal tornar esse sonho uma realidade?

Se essa provocação te fez sentir um misto de alegria com um friozinho na barriga, pode ficar tranquilo que está tudo certo.

Vamos ver de adivinhamos? A vontade é muita, mas:

a) ainda existe aquele receio em viajar e “alguma coisa acontecer”
b) tem dúvidas sobre o aproveitamento das aulas no Brasil
c) o medinho de ficar engasgado com a língua estrangeira ainda te consome
d) e se não tiver tempo para mais NADA?

Se acertamos pelo menos uma das alternativas, não é por acaso. Milhares de pessoas partilham desse mesmo sentimento.

A boa notícia é que, mesmo assim, milhares pessoas tiram esse plano do papel e colocam o pé na estrada.

Nada como estar muito bem informado para tirar todos esses medos, não é? Conversamos com vários estudantes que tiveram essa experiência e também com profissionais que atuam em setores de internacionalização.

Neste conteúdo vamos explicar quatro grandes mitos sobre estudar no exterior.

1 – Estudar no exterior vai ser difícil

“Estudar no exterior é muito difícil”, dizem.

Isso só é verdade para quem não está preparado (papo de mãe mode on).

Pode parecer óbvio, mas o primeiro passo é puro planejamento. O importante, neste momento, é organizar as ideias.

A ansiedade já era muita antes de começar a colocar tudo na ponta do lápis, entendemos. As mãos chegam a tremer na hora de buscar pelos destinos, nós também sabemos.

O que importa é você saber que existem várias formas de estudar no exterior. Alguma delas vai fechar com as expectativas que você tem para a sua formação.

Existe intercâmbio cultural, de graduação-sanduíche, pós-graduação, cursos de línguas e por aí vai.

Então nada de ficar pensando que é difícil! Vamos te ajudar com os principais pontos para você entrar no avião preparado.


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Conteúdos

Quando a ideia é estudar no exterior, outra preocupação bastante comum é se os conteúdos serão muito difíceis.

Isso não costuma tirar o sono de quem quer fazer um curso de línguas, por exemplo. As pessoas já viajam prontas para serem desafiadas nesse sentido – e é justamente o que elas querem.

O mesmo vale para intercâmbio cultural. Nada como aprender sobre a cultura, os costumes e a sociedade local conversando com nativos, turistas e viajantes do mundo todo.

Já no caso dos intercâmbios de graduação e pós-graduação, vai a dica do La Salle Blog:

  • Termos técnicos e nomenclaturas específicas podem ser mais difíceis de entender em outro idioma. É interessante anotar tudo e reforçar esses estudos em outros momentos.
  • No início pode ser mesmo mais complicado acompanhar as aulas, o que é muito normal, mas em seguida você se acostuma.s professores já sabem lidar com essa situação, então fique tranquilo. Se isso acontecer, tire um tempinho pra trocar uma ideia com eles sobre os conteúdos.

Documentação

É fundamental se antecipar. Saiba que você vai precisar de passaporte.Ele é exigido para qualquer viagem internacional, seja para estudo ou não.

Se você quiser saber mais, acesse a página da Polícia Federal, órgão público responsável pela emissão do tão falado passaporte. No site tem todas as informações necessárias para solicitar o documento, caso você ainda não tenha, e para renová-lo.

A ressalva fica por conta dos países do Mercosul. Se você pretende ir para Argentina, Paraguai, Uruguai, Venezuela, Bolívia, Chile, Peru, Colômbia, Equador, Guiana, Suriname, México ou, não precisará do famigerado passaporte.

Existem agências especializadas, inclusive nas faculdades, que conduzem todos os trâmites desse tipo de viagem.

A propósito, você já pensou em morar no exterior e fazer faculdade ao mesmo tempo?

Mão no bolso

Uma parte muito importante da pré-viagem é se organizar financeiramente para não passar apertos fora do país.

Alguns cursos de graduação e de pós-graduação já preveem viagens de estudos no exterior nos próprios currículos.

Se não for o seu caso, fique de olho na Página DCE – Estudar no Exterior, do MEC. Ele é atualizado periodicamente com bolsas oferecidas por universidades estrangeiras para estudantes brasileiros.

Muitas dessas universidades têm aceitado até a nota do Enem para os processos seletivos (que barbada!).

Se não tiver jeito e a opção vai ter que ser conciliar um emprego, também é possível.

Para trabalhar formalmente existe uma documentação específica para cada destino. É extremamente importante pesquisar e encaminhar os papeis antes de partir.

2 – Ou você estuda no exterior ou você estuda no Brasil

Claro que não! Na verdade, cada vez mais tem sido recomendada a experiência de estudar no exterior durante a graduação. O nome do intercâmbio feito na graduação (e pós-graduação) se chama mobilidade acadêmica.

A mobilidade acadêmica é recomendada principalmente pela facilitação do processo intermediado pela própria faculdade brasileira onde o estudante está matriculado.

Possivelmente esse seja um dos motivos pelos quais a quantidade de interessados têm aumentado.

Quais as vantagens de estudar no exterior?

Ah, essa lista é imensa. Já tentou falar com alguém que fez mobilidade acadêmica (aliás, recomendamos)? A conversa pode durar horas e horas.

Para facilitar, pontuamos algumas principais vantagens de estudar no exterior:

– Conhecer outras culturas
– Aprimorar a língua estrangeira e aprender termos globais da sua área
– Trocar conhecimento com colegas e professores de diferentes lugares do mundo
– Desenvolver olhar diferenciado e mais amplo sobre a sua profissão
– Ampliar a rede de contatos.

E por que isso é importante?

Entre vários motivos, o mercado de trabalho está em busca de profissionais cada vez mais completos e com visão de mundo.

Palavra de quem entende:

“É uma grande oportunidade para conciliar a experiência de morar em outro país ao mesmo tempo em que investem em seus estudos. As vantagens de fazer esse tipo de intercâmbio vão desde a aquisição de conhecimento e visão ampliada de sua área de estudos internacionalmente, desenvolvimento de competências multiculturais, aperfeiçoamento de idioma estrangeiro até a qualificação de seu currículo profissional, ganhando competitividade no mercado de trabalho”, Emanuele Barbosa – Centro Internacional e Hospitalidade da Universidade La Salle.

Sem contar que contatos com gente que entende do assunto espalhados pelo mundo nunca vai mal.

3 – Não dá tempo para fazer mais nada!

Lembra da organização? Ajeitando direitinho, tem lugar para tudo!

As experiências do intercâmbio transcendem as trocas feitas na sala de aula. É muito comum conciliar estudo com intercâmbio cultural, por exemplo.

O que é? É, literalmente, colocar o pé no mundo. Aproveitar as horas vagas e conhecer a cultura local: da arte, culinária, costumes, realidade social.

Ainda tem quem consiga conciliar voluntariados em projetos das faculdades ou nas comunidades onde estão inseridos, intermediados ou não pelas instituições.

Outra opção, ainda, é fazer vários cursos de curta duração ao longo do período em que estiver fora. Ballet em algum estúdio de dança na França ou um curso de pizzaiolo na Itália, por que não?

Ah, então é turismo?

Tem muita gente que se preocupa com isso.

Um bom intercâmbio não é feito de “oba oba”, não. Logo, não é só turismo, mas pode reservar tempo para o turismo. Afinal, quem não gosta de uma folguinha? Mais ainda: quem não precisa? Os cuidados com o corpo e com a mente são fundamentais para o bom aproveitamento dos estudos.

Esse aproveitamento é devidamente testado nas provas e trabalhos que os estudantes precisam cumprir – e com excelência – para serem aprovados e terem suas disciplinas validadas no Brasil.

4 – Você só aprende o idioma se viver muito tempo fora

Isso só depende de você!

Frase motivacional e real. Acontece que a maioria das universidades internacionais que recebem mobilidade acadêmica já são reconhecida como polos de internacionalização. Você não só vai praticar o idioma local, mas também conhecer idiomas de outros países.

Mas é bom que você saiba que de duas, uma: ou você já vai viajar com mais brasileiros ou encontrará com outros por lá.

Mesmo os intercambistas que viajam especificamente para estudar o idioma local passam por esse desafio.

Dominar a língua Inglesa, por exemplo, é pré-requisito comum, mesmo para algumas universidades da América Latina.

Aulas são ministradas em Inglês mundo afora, além do idioma local. Isso precisa ser observado antes de viajar? Claro.

Já o interesse em praticar (seja qual for o idioma) é com você. Nós, do La Salle Blog, recomendamos.

É uma ótima oportunidade para desafiar a si mesmo e aprender com os nativos aquelas palavrinhas e termos que nem sempre aprendemos em escolas de idiomas por aqui.

Sem contar a possibilidade de voltar tão afilhadinho no idioma que “pague de gringo” nessas terras tupiniquins quando retornar. Fica aí o desafio.