A mobilidade acadêmica permite enriquecer seu currículo, aperfeiçoar-se em outro idioma e conhecer outras culturas. Tudo isso num momento muito importante: a faculdade – seja graduação ou pós-graduação.

O intercâmbio durante a faculdade é o principal meio para conviver com pessoas de diversas partes do mundo e ainda se preparar para ganhar destaque no mercado de trabalho.

Conversamos com professor José Alberto Antunes de Miranda, que é Assessor de Assuntos Institucionais e Internacionais da Universidade La Salle e responsável pelo setor Internacional e de Hospitalidade da Instituição.

Ele nos explicou tudo sobre esse tipo de intercâmbio:
– Como funciona
– Em que momento fazer
– Qual período mínimo e máximo fora do país
– Como é o processo de seleção
– Quanto tempo demora o processo, da seleção ao embarque
– Quanto custa
– Quais são as opções de países

Ficou interessado? Então acompanhe esse conteúdo prático e ainda leve de bônus informações diretamente de quem fez mobilidade acadêmica.

Nada como ouvir de quem tem a experiência, não é?

Mobilidade Acadêmica: como funciona?

De acordo com o professor Miranda, o primeiro passo é se informar muito bem sobre o funcionamento do intercâmbio na instituição onde você estuda.

Por isso mesmo ele super indica buscar os setores de internacionalização. São como agências internas especializadas no assunto e que fazem todos os trâmites para a viagem.

Em seguida, ele aponta que é importante definir o país desejado e verificar se há oferta do seu curso com o convênio de cooperação de mobilidade acadêmica.

MAS O QUE É ISSO, LASALLEBLOG?

Calma, gente!

As universidades possuem convênios internacionais que validam as disciplinas realizadas fora do país de origem. Isso tudo é muito articulado entre a instituição do Brasil e a do exterior.


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Em que momento fazer?

Douglas Varerea, ex-aluno de Engenharia Ambiental da Universidade La Salle, optou por fazer parte da faculdade no exterior já no final do curso. Ele dividiu conosco a experiência:

Optei pela Colômbia e não me arrependo nada: país de muita cultura e gente muitooooooo querida!
O ensino lá foi TOP e aprender a Língua Espanhola foi um plus que trago até hoje. Mantenho contato todos os dias com colegas, professores e amigos dos lugares por onde passei.
Desenvolvi trabalhos de pesquisa e encaminhei meu Trabalho de Conclusão de Curso por lá. Agora, sigo em um dos projetos que desenvolvi também por lá em meu mestrado.
Sem dúvida alguma, a graduação não é a mesma depois de um intercâmbio acadêmico. Foi SHOW!

Deixar a viagem para o final da graduação ou pós não é regra. No entanto, para viajar, os estudantes precisam ter uma vivência mínima na universidade.

Essa informação integra uma lista de requisitos como:

1) Estar com 30% do curso concluído, ou seja, a partir de 3° semestre
2) Conhecimento da língua estrangeira (básico a intermediário, ou avançado a fluente, dependendo do destino)
3) Estar atento às regras e à cultura do país e da universidade que o acolhe

Quem fica ficou, quem foi vai, vai vai…

A mobilidade acadêmica é o intercâmbio de que tem data para ir e para voltar. Quem faz garante que não vê a hora para partir, mas que sempre dói o coração na hora de voltar.

Os intercâmbios durante a faculdade são organizados por semestres, podendo ser de até dois. Já para mestrado são no máximo dois anos e quatro anos para doutorado.

Caso tenha optado por um semestre na graduação, já estiver fora e quiser prorrogar a mobilidade, deverá verificar com as instituições a possibilidade.

PS: já adiantamos que pode dar muito certo! Basta estar de acordo com os requisitos do acordo entre as universidades.

Se você ler o nome Jose Luiz Montenegro Ruiz em voz alta, provavelmente vai notar um sotaque naturalmente gringo.

Jose Luiz é mexicano, estudante de Administração da Universidad La Salle Nezahualcóyotl e se inscreveu no edital de mobilidade da sua universidade para estudar no Brasil.

Ele permaneceria por um semestre no país, mas decidiu estender por mais seis meses a sua permanência nas terras tupiniquins.

Os professores são muito bons e os projetos propostos, para além da sala se aula, agregam muito à nossa formação.Me deparei com um universo novo para ser descoberto e estudado. Desde o jeito de aprender, até a forma como as pessoas interagem. Eu tinha muito medo de perder alguma informação importante, tinha receio de não conseguir me virar. Tudo é uma forma diferente de aprender para ser um bom profissional.

Processo de seleção

Tudo acontece por meio de editais de mobilidade acadêmica. As instituições publicam nos seus canais de comunicação as vagas disponíveis para diferentes ofertas.

Existem vagas oferecidas por instituições e organizações nacionais e internacionais (de pesquisa ou não, como a conhecida Bolsa Santander). Também existem oportunidades próprias das universidades, viabilizadas pelas suas parcerias.

A Universidade La Salle abre o edital de mobilidade acadêmica internacional em todos os semestres.

O processo é muito parecido nas universidades. “Se você for um dos alunos selecionados, passará por um processo que avalia seu desempenho acadêmico, como notas e presença, além de entrevistas presenciais”, explica o professor.

Quanto tempo demora

Depende um pouco da universidade escolhida e dos documentos a serem providenciados (como passaporte e visto). Somente o processo de análise dos documentos pelas instituições leva em torno de um mês.

Miranda recomenda que o aluno interessado procure as informações e inicie o processo de solicitação de bolsa pelo menos seis meses antes da data desejada para viagem, pois o processo possui diversas etapas.

Quanto cu$ta?

Esse é um tópico que já causa aquele friozinho na espinha – e na carteira. Porém, a boa notícia é que existem facilidades.

Convênios, como esses da Universidade La Salle, permitem que o aluno fique isento das mensalidades enquanto estiver em intercâmbio.

Também existem bolsas e benefícios específicos. Universidades em Portugal já aceitam a nota do Enem, sabia? Tanto para o ingresso quanto para obter facilidades no custeamento do curso.


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Senhores passageiros com destino a…

( ) Portugal
( ) Espanha
( ) Canadá

Esses são os países mais procurados pelos estudantes da La Salle, segundo as estatísticas do setor Internacional e de Hospitalidade.

O ranking se aproxima do cenário nacional, apresentado na pesquisa divulgada pela empresa especializada Belta.

A pesquisa também indica que os Estados Unidos, Austrália e a Irlanda seguem figurando as primeiras posições de procura.

Uma novidade é o crescimento pela busca de países da América Latina. Um dos motivos é a não exigência de passaporte para viajar nos países do Mercosul.

Planeje-se!

Ótimo, agora você já ouviu de quem sabe e de quem fez mobilidade acadêmica o quanto é possível tornar esse sonho realidade – e o quanto vale a pena.

Para te ajudar a organizar a viagem, criamos um Planner de Intercâmbio. Ele já possui campos com os documentos necessários, prazos e até metas para cumprir.

Assim você poderá colocar o plano no papel e organizá-lo, para conseguir realizá-lo da forma mais tranquila possível.