Se você se pergunta como fazer intercâmbio é porque está planejando ou pelo menos cogitando a hipótese de realizar uma viagem de estudos.

Mesmo que você esteja aqui só para se informar mais sobre o assunto, vale ficar atento: está cada vez mais fácil se tornar um aluno de intercâmbio.

Que tal incluir essa possibilidade nos seus objetivos para o novo ano ou semestre?

Um intercâmbio pode representar uma virada na vida de quem sonha com uma carreira de sucesso. E, claro, também para quem sonha em aprender e crescer com experiências internacionais.

Programas de intercâmbio

Comece essa jornada do marco zero: em que momento da sua vida você está?

Parece óbvio, mas nem sempre as pessoas seguem a regrinha de começar do início. Nada de se atropelar e pular etapas!

Existem programas de intercâmbio com diferentes objetivos e idades:

Intercâmbio para adolescentes (14 a 17 anos):

  • Aperfeiçoamento de língua estrangeira
  • Intercâmbio cultural

Intercâmbio para adultos (a partir dos 18 anos):

  • Aperfeiçoamento de língua estrangeira
  • Intercâmbio cultural

–  Técnicos

– Profissionalizantes

– Graduação (tecnológicos, bacharelados e licenciaturas)

– Pós-graduação (mestrado, doutorado e pós-doutorado)

Também tem viagem de estudos para a terceira idade, contando a partir dos 50 anos de idade. Nessa fase linda da jornada que chamamos de vida, vale aquilo que mais interessa: do intercâmbio de línguas a uma Pós-graduação. Que tal?

Como fazer intercâmbio durante a faculdade

Um dos principais intercâmbios para adultos é justamente a viagem de estudos feita durante a faculdade. Trata-se da mobilidade acadêmica, como é oficialmente chamada.

Se você ainda não tiver 18 anos, não tem problema algum! O requisito principal (veja só) é estar matriculado numa universidade brasileira.

Nesse caso, por ser menor de idade, precisará da autorização dos seus responsáveis para poder viajar.

A mobilidade requer convênio de colaboração internacional entre as instituições de ensino. Inclusive, o aluno só é aceito na instituição de destino com a aprovação da faculdade brasileira onde está matriculado.

Isso tudo é devidamente orientado pelos setores de internacionalização da universidade onde você estuda ou estudará. Se ainda não estiver na facul, não custa sonhar e já ir se informando, não é mesmo?

Tudo isso, tintin por tintin, pode ser conferido clicando aqui, no blogpost Estudar fora: tudo o que você precisa saber antes de viajar.

É preciso trancar a faculdade?

Cola nessa barbada de fazer intercâmbio durante a faculdade: não é necessário trancar!

Na mobilidade acadêmica, mediada pela universidade de origem, você apenas troca o lugar onde vai estudar. Simples assim!

Em alguns casos, as universidades de origem trancam o pagamento das mensalidades para o aluno poder custear, com esse dinheiro, suas despesas fora do país. Ou seja: você não paga para a faculdade durante o tempo que estiver em intercâmbio.

E se as disciplinas forem diferentes?

Ótima pergunta!

As disciplinas podem até ser diferentes, mas existem equivalências de conteúdo. Nesse caso, ou são validadas como disciplinas que teria no Brasil e, em casos especiais, como horas de atividades de extensão/complementares.

Quanto mais você pesquisar sobre o assunto, mais vai entender tudo sobre esses termos das universidade. Bora entender melhor como isso funciona.

Então, como funciona a validação das disciplinas?

Você não precisa se preocupar porque não vai ser pego de surpresa!

O aluno valida diretamente com a coordenação de curso as disciplinas que vai cursar no exterior e por qual cada uma será aproveitada aqui. Check!

Para garantir o aproveitamento, você precisa assinar um Plano de Estudos com a universidade brasileira e com a instituição no exterior.

Esse Plano é intermediado pela universidade brasileira e faz parte dos trâmites da mobilidade acadêmica.

Como funciona o ano letivo durante o intercâmbio?

Para facilitar a nossa conversa, vamos partir do princípio de que tudo isso é muito articulado entre a universidade brasileira onde você está ou estará matriculado e a universidade do exterior.

(Já falamos isso, sabemos. Mas nunca é demais repetir para os corações ansiosos)

Cada lugar oferece uma experiência diferente de estudos. Nos Estados Unidos, por exemplo, o ensino básico e o ingresso no ensino superior são completamente diferentes.

Logo, cada lugar também oferecerá uma experiência de intercâmbio diferente. Isso também envolve como são os semestres.

“O funcionamento do ano letivo altera somente em relação aos hemisférios. Ao contrário do nosso, o primeiro semestre de um país do hemisfério norte vai de setembro a janeiro e o segundo de final de janeiro ou fevereiro a julho”, explica Emanuele Barbosa, do  Centro Internacional e Hospitalidade da Universidade La Salle.

Por exemplo

O formato das aulas, as avaliações e atividades previstas no currículo do curso e extras também podem ser diferentes.

De acordo com a Emanuele, a Europa possui um sistema de créditos unificado, por exemplo. Trata-se do ECTS (European Credit Transfer System), que surgiu da Declaração de Bolonha.

Esse sistema de avaliação reconhece os estudos e diplomas conquistados pelos estudantes ao longo do tempo nos diferentes países que integram essa Declaração. Isso acaba, inclusive, estimulando a mobilidade acadêmica entre eles.

Organização é tudo

Obviamente, não dá para deixar tudo para a última hora.

O mínimo de organização é necessário para deixar as coisas em ordem e não perder a paz com os trâmites legais e burocracia.

Nosso objetivo é que esse momento seja lindo, não é? Então, nada de deixar que alguma coisa o torne um pesadelo!

Lá vão três dicas de ouro:

1. Qual tipo de intercâmbio me interessa?

Lembra das explicações que demos anteriormente? Existe intercâmbio para cada fase da vida.
Definir o modelo que mais se encaixa com os seus objetivos é o primeiro passo para procurar o lugar certo, seja agências de intercâmbio ou universidade.

2. Com quanto tempo de antecedência preciso decidir?

Quando tiver o tipo de intercâmbio definido, fique atento às possibilidades.Se o interesse for mobilidade acadêmica, existem editais rolando em diferentes épocas do ano nas universidades.

Favoritar a página de internacionalização das instituições é um bom ponto de partida.

Também tem a página do MEC com editais de universidades mundo afora que promovem intercâmbio para brasileiros.

3.  Quanta grana vai custar?

Intercâmbios não caem do céu. “Mas vocês disseram que existem bolsas”, você pode estar pensando.

Sim, existem bolsas de estudo internacionais, inclusive. Contudo, a organização financeira é muito importante.

Portugal, por exemplo, tem figurado o ranking dos países com o maior crescimento da presença de brasileiros, já aceita a nota do Enem em vários programas.

Mas, se você não fez o Enem, não possui outra bolsa ou mesmo se precisa de uma graninha extra para se manter, existe a possibilidade de conciliar um emprego à rotina de estudos.

Quer saber mais sobre isso? Acesse “O que é intercâmbio” e já vai se preparando para anotar as dicas!

4. Informe-se sobre o seu destino!

Tem gente que sonha, desde sempre, em viajar ou estudar em determinado país. Existe uma tendência natural dessas pessoas procurarem informações sobre esses lugares.

Se for o seu caso, ótimo! De qualquer forma, vale reforçar o estudo sobre o lugar que será o seu endereço pelas próximas semanas ou semestres.

Pesquise e tire todas as suas dúvidas com a agência sobre: clima, população, cultura, tradições, alimentação, entre outros aspectos que podem ser fundamentais para você se sentir em casa em qualquer lugar do mundo.

Vale conversar com quem já viajou também. Aquelas dicas locais valem ouro, não é?

E aí, bora viajar?

Viu? Não é tão complicado assim.

Neste conteúdo você pôde conferir as dicas básicas para começar a planejar ou a tirar do papel o tão sonhado intercâmbio. Afinal, entender como fazer intercâmbio nem foi tão difícil assim!

Agora acomode-se bem e fique super à vontade que o LaSalleBlog é todo teu! Continue aqui com a gente para saber das novidades sobre intercâmbio.